O marketplace traz a integração entre 3 personagens em uma mesma transação:
a própria plataforma, o lojista que anuncia o produto e o consumidor.
E por mais que esse processo possa parecer difícil, envolve um ciclo de fácil entendimento. Funciona assim:
quando o consumidor escolhe a mercadoria e faz o pedido, o marketplace fica responsável por receber o pagamento.
Realizando a divisão entre o comissionamento recebido pelo marketplace e o valor que deve ser repassado ao lojista, além do frete.
Após a comprovação da entrega, o marketplace repassa o montante devido ao lojista, já debitando a taxa de comissão.
Caso a transação envolva várias mercadorias de diferentes lojistas, o consumidor faz um único pagamento ao marketplace
Que repassa o valor correspondente a cada varejista, de acordo com a conclusão das entregas.
O cliente avisado no ato da compra sobre a possibilidade de receber os produtos em datas distintas.
Comissionamento:
A taxa de comissionamento determinada em contrato, com cada plataforma de marketplace adotando um percentual próprio.
O Mercado Livre, por exemplo, recebe 11% de cada venda, enquanto outras plataformas geralmente adotam valores entre 16 e 18%.
Vale ressaltar que essa taxa está atrelada ao volume e tipo de produto.
Sempre que há uma venda, o marketplace debita o valor de comissionamento quando repassa pagamento referente àquele produto ao lojista.
Dessa forma, caso uma mercadoria seja vendida por 2 mil reais, com comissionamento acordado em 20%, o varejista receberá 1.600 reais, além do valor do frete.
Para tornar esse processo ainda mais dinâmico, as plataformas proporcionam a integração com a loja virtual.
Assim, o anúncio do e-commerce automaticamente reproduzido no marketplace, bastando que o varejista selecione quais mercadorias serão divulgadas.
Dispensa-se, dessa maneira, a necessidade de preencher planilhas para o cadastro direto de todos os produtos, um a um.
Logística:
Entenda desde já: o marketplace só repassa a efetivação do pedido ao lojista quando o pagamento libera. A partir de então, o varejista recebe os dados de entrega.
Nesse caso, o e-mail informado no cadastro só disponibilizado pelo Mercado Livre.
O tempo de envio do produto e a emissão de notas fiscais são estabelecidos em contrato.
Além disso, exige-se que o lojista use códigos de rastreio para os produtos, a fim de atestar a veracidade dos envios.
Caso surjam problemas de atrasos, as reclamações são feitas diretamente ao marketplace,
que não efetua o repasse do valor até que o varejista conclua a entrega.
Como emissor da nota fiscal, o lojista é responsável pelas reclamações de atrasos, trocas ou devoluções.
O varejista não conseguirá marcar o pedido como enviado.
Ainda nesse tópico, se um único pedido envolver mais de uma mercadoria, improvável que o prazo de entrega dos diferentes itens seja padronizado.
Adesão:
Para aderir a um marketplace, o lojista deve preencher algumas coisas.
De maneira geral, é obrigatório ser pessoa jurídica e emitir notas fiscais, cadastrar um plano de frete e o EAN — código de barras.
Regras válidas para a maioria dos marketplaces, só não se aplicando ao Mercado Livre, que permite anúncios de pessoas físicas.
Regras de precificação:
Ao aderir a um marketplace, o varejista também deve cumprir regras sobre precificação de produtos.
Enquanto o Mercado Livre libera a flutuação de preços, as demais plataformas obrigam,
que seja praticado valor igual ou inferior ao adotado na loja virtual.
Leva uma punição o lojista que insiste em trabalhar com um preço superior.
Existência de e-commerce:
A verdade é que não é necessário possuir uma loja virtual para aderir a um marketplace.
Todavia, a integração entre a plataforma de e-commerce aos marketplaces é um fator que torna o processo mais simples e ágil para os varejistas.
Os lojistas que possuem apenas a loja física têm que realizar manualmente o cadastro de cada mercadoria à venda na plataforma.
Enquanto, com a loja virtual em uma plataforma de e-commerce integrada ao marketplace, essa ação pode ser otimizada usando os anúncios da loja virtual.
E ainda há a vantagem de realizar vendas no próprio e-commerce sem o pagamento de comissões.
Plataforma:
Além da concorrência com uma grande oferta de produtos, muitos varejistas costumam ter uma certa resistência aos marketplaces devido à necessidade de pagamento de comissão.
Outro receio é o controle de estoque e à possibilidade de venda duplicada.
Mas esses fatores solucionados pelas plataformas de e-commerce integradas com marketplaces.
Antes de ofertar um produto, a plataforma verifica se há estoque disponível.
Também é possível configurar opções para evitar a divulgação de uma mercadoria quando o estoque estiver baixo.
E, no fim, embora exija o pagamento de comissão, aderir a um marketplace é uma estratégia eficiente para o fortalecimento da marca e o reconhecimento no mercado.
Lembrando que isso é ainda mais importante para lojistas iniciantes, que poderão aproveitar o renome das plataformas de marketplace.
Por isso, o 4MiddleWare é perfeito para solucionar seus problemas de gestão de vendas.
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